domingo, 17 de maio de 2009
Modernismo Brasileiro
O modernismo no Brasil tem como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, no ano de 1922, considerada um divisor de águas na história da cultura brasileira. O evento - organizado por um grupo de intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência - declara o rompimento com o tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica. A defesa de um novo ponto de vista estético e o compromisso com a independência cultural do país fazem do modernismo sinônimo de "estilo novo", diretamente associado à produção realizada sob a influência de 1922. Heitor Villa- Lobos (1887 - 1958) na música; Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954), na literatura; Victor Brecheret (1894 - 1955), na escultura; Anita Malfatti (1889 - 1964) e Di Cavalcanti (1897 - 1976), na pintura, são alguns dos participantes da Semana, realçando sua abrangência e heterogeneidade. Os estudiosos tendem a considerar o período de 1922 a 1930, como a fase em que se evidencia um compromisso primeiro dos artistas com a renovação estética, beneficiada pelo contato estreito com as vanguardas européias (cubismo, futurismo, surrealismo etc.). Tal esforço de redefinição da linguagem artística se articula a um forte interesse pelas questões nacionais, que ganham acento destacado a partir da década de 1930, quando os ideais de 1922 se difundem e se normalizam. Ainda que o modernismo no Brasil deva ser pensado a partir de suas expressões múltiplas - no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco etc. - a Semana de Arte Moderna é um fenômeno eminentemente urbano e paulista, conectado ao crescimento de São Paulo na década de 1920, à industrialização, à migração maciça de estrangeiros e à urbanização.
Bruno Lopes Júdice nº 4 - 1001 - COSAF
Fonte de pesquisa: www.itaucultural.org.br
sábado, 16 de maio de 2009
O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e idéias modernistas. Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão. Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das idéias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta. O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras. A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=614634115759545954
- Antropofagia
- Pau-Brasil
Lucas Carneiro nº9
terça-feira, 12 de maio de 2009
Movimento Antropofágico - Antropofagia
O poeta Raul Bopp, chamado a ver a proeza, concorda com a avaliação. Tarsila foi na esteira e resolveu dar um nome também selvagem ao quadro: Abaporu, palavra que em língua indígena significa “antropófago; homem que come carne humana”. A partir dessa obra – até hoje a mais valiosa da arte brasileira - se constitui a fase dita por isso mesmo antropofágica de Tarsila. Oswald elabora o Movimento Antropofágico, com direito a manifesto e à Revista de Antropofagia. A pintura de Tarsila cresce. As formas volumosas, as cores exuberantes, um quê de Brasil autêntico desafiando tudo o que se via na pintura de então. O movimento antropofágico brasileiro tinha por objetivo a deglutição da cultura do outro externo, como a norte americana e européia e do outro interno, a cultura dos ameríndios, dos afrodescendentes, dos eurodescendentes, dos descendentes de orientais, ou seja, não se deve negar a cultura estrangeira, mas ela não deve ser imitada. Foi certamente um dos marcos do modernismo brasileiro.
Movimento Pau-Brasil
Quadro ícone do Manifesto e Movimento Pau-Brasil, esta obra evidencia bem o contraste das paisagens rurais e estradas de ferro da emergente São Paulo industrial; mescla profunda entre a herança dos cenários abertos da fazenda e o futuro das cidades modernas.
Nesta grande tela, de composição geometrizada ao máximo mas sem detrimento das figuras, com planos bem definidos e linhas simplificadas; a artista põe a mostra o que aprendera em seu 'serviço militar do cubismo'. Traço constante de sua obra, a presença da busca de uma cor verdadeiramente brasileira ou caipira : rosa e azul claros, ou o verde e amarelo do nosso colorido tropical, a cor é um dos elementos mais valorizados em sua composição.
Em 1924, depois de uma viagem feita com Oswald às cidades históricas de Minas Gerais, tinham como objetivo mostrar o Brasil ao poeta suíço-francês Blaise Cendrars. Tarsila atirou-se a uma pintura que Sérgio Milliet definiria assim: “Cores ditas caipiras, rosas e azuis, as flores de baú, a estilização geométrica das frutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros, da melancolia das cidadezinhas, tudo isso enquadrado na solidez da construção cubista”. É a fase Pau-Brasil registrando cidades, paisagens e tipos comoventemente brasileiros. Participavam Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, que "redescobriram o Brasil". Destas viagens saíram obras primas como o "Noturno de Belo Horizonte" de Mário de Andrade, o livro "Pau-Brasil" de Oswald de Andrade, e a série de Tarsila (também chamada de Pintura Pau-Brasil , nas quais ela utiliza as "cores caipiras" e as imagens que reencontrava depois de sua estadia em Paris.
Raquel Muniz - nº 14
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O manifesto escrito por Oswald de Andrade foi inicialmente publicado no jornal Correio da Manhã, edição de 18 de março de 1924: no ano seguinte, uma forma reduzida e alterada do manifesto abria o livro de poesias Pau-Brasil.
O Movimento Pau-Brasil foi lançado por Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral que apresentava uma posição primitivista, buscando uma poesia ingênua, de redescoberta do mundo e do Brasil e que foi inspirada nos movimentos de vanguarda europeus, devido às viagens que Oswald fazia a Europa. Esse movimento foi levado ao publico com a publicação do livro Pau-Brasil escrito por Oswald de Andrade ilustrado por Tarsila do Amaral (os dois eram amantes). Apesar de Oswald ter um bom nivel cultural, havia postergado os estudos por varias vezes para realizar essas viagens à Europa, o que tornou sua conclusão um tanto tardia.
O movimento exaltava o progresso e a era presente, ao mesmo tempo em que combate à linguagem retórica e vazia.Convive dialeticamente o primitivo e o moderno, o nacional e o cosmopolita.
Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.
No manifesto e no livro Pau-Brasil, Oswald propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Ou, como afirma Paulo Prado ao prefaciar o livro:
“Oswaldo de Andrade, numa viagem a Paris, do alto de um atelier da Face Clichê – umbigo do mundo – descobriu, deslumbrado, a sua própria terra. A volta à pátria confirmou, no encantamento das descobertas manuelinas, a revelação surpreendente de que o Brasil existia. Esse fato, de que alguns já desconfiavam, abriu seus olhos à visão radiosa de um mundo novo, inexplorado e misterioso. Estava criada a poesia Pau-Brasil."
Carolina Leite.
domingo, 10 de maio de 2009
Movimento Pau-Brasil
O Manifesto Pau-Brasil reivindicava uma linguagem natural, avesso ao bacharelismo e pedantismo, conclamava a originalidade nativa. O primitivismo como imaginação, liberdade de espírito, a junção do moderno e do arcaico brasileiro culminando com uma revolução artística nacionalista tendo por base suas raízes primitivas.
Nichollas Daniel.
antropofagia
Antropofagia
Baseado no Manifesto Antropófago escrito por Oswald de Andrade, o movimento antropofágico brasileiro tinha por objetivo a deglutição (daí o caráter metafórico da palavra "antropofágico") da cultura do outro externo, como a norte americana e européia e do outro interno, a cultura dos ameríndios, dos afrodescendentes, dos eurodescendentes, dos descendentes de orientais, ou seja, não se deve negar a cultura estrangeira, mas ela não deve ser imitada. Foi certamente um dos marcos do modernismo brasileiro.
Tem como a principal obra a pintura Abaporu de Tarsila do Amaral.
Oswald de Andrade ironizava em suas obras a submissão da elite brasileira aos países desenvolvidos. Em 1928, lançou com Tarsila do Amaral o Manifesto Antropófago, que propunha a "Devoração cultural das técnicas importadas para reelaborá-las com autonomia, convertendo-as em produto de exportação".
Priscyla
Pau Brasil
O movimento exaltava o progresso e a era presente, ao mesmo tempo em que combate à linguagem retórica e vazia.Convive dialeticamente o primitivo e o moderno, o nacional e o cosmopolita.[
Pau Brasil
O movimento exaltava o progresso e a era presente, ao mesmo tempo em que combate à linguagem retórica e vazia. Convive dialeticamente o primitivo e o moderno, o nacional e o cosmopolita.
Priscyla
Antropofagia
antropofagia
O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.
Caracteristicas
· Busca do moderno, original e polêmico
· Nacionalismo em suas múltiplas facetas
· “língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas
· Volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro
· Paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras
Luiz Paulo
sábado, 9 de maio de 2009
Antropofagia
Pau - Brasil
O movimento estimulava o progresso e o agora, enquanto contestava a linguagem vazia de conteúdo. “Uma forma desigual de expressar o Nacionalismo.”